«O gozo e o prazer das criaturas
aumenta mais desprendendo-se delas
do que se olhar para elas com o desejo de as possuir.
Este é um cuidado a ter
porque, como um laço, amarra o espírito
à terra
e não lhe deixa ter o coração livre.
Pelo desapego das coisas
adquire um conhecimento mais perfeito das mesmas
e entende melhor a verdade que elas contêm.
Assim, goza-as de uma forma bem diferente,
com mais vantagens e excelências
do que aquele que está apegado a elas.»
S. João da Cruz,
III Subida 20,2
Senhor,
quem se pode desprender das coisas e das pessoas?
Se não nos sentimos verdadeiramente amados,
como podemos desprender-nos,
pois sempre desejamos receber algo
de quem está connosco.
Senhor, só poderei dar, sem esperar receber,
quando o meu coração estiver a transbordar do
Teu Amor.
Só assim poderei conhecer a finitude das criaturas
e o quanto devem ser por mim amadas...
como Tu as amas!
Senhor, que eu me sinta amado infinitamente por
Ti!
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