“Eu andava à tua procura,
embora totalmente às escuras:
estava persuadido
de que só uma beleza infinita
poderia saciar e acalmar os ardores do meu
coração.
Como estava longe, naquele momento,
de acreditar que fosses quem tu és!
Chamei-te e não respondeste,
busquei-te no recôndito das montanhas,
no meio dos bosques,
pelos cumes dos rochedos solitários
e não te achei.
Na solidão do monte gastei o meu vigor à tua
procura;
nas belas manhãs da primavera,
nas tardes calmas de verão,
nas noites frias e gélidas do inverno,
nas noites serenas do verão,
sobre os cumes dos montes,
busquei-te e não te achei.
Onde estavas então?
Ah, estavas tão perto e eu nem sabia,
estavas dentro de mim mesmo
e eu te procurava tão longe!
Por que não te manifestaste?
Finalmente achei-te.
Encontrei-te porque tu saíste ao meu encontro,
achei-te porque te deste a conhecer.
B. Francisco Palau,
Minhas Relações, 28 de Março de 1867
Grupo de Oração de Nova Oeiras
Grupo de Adoração de Nova Oeiras
O Grupo de Adoração de Nova Oeiras tem vindo a a fazer, desde o ano 2000, adoração ao Santíssimo Sacramento à 5ª-feira, das 10:30 às 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Nova Oeiras.
Wednesday, April 25, 2012
Sunday, April 22, 2012
Cristo e eu
Eu, peregrino. Ele, o caminho.
Eu, a pergunta. Ele, a resposta.
Eu, a água. Ele, a fonte.
Eu, tão fraco. Ele, a força.
Eu, trevas. Ele, a luz.
Eu, o pecado. Ele, o perdão.
Eu, a luta. Ele, a vitória.
Eu, o inverno. Ele o sol.
Eu, caindo. Ele, a rocha.
Eu, doente. Ele, o milagre.
Eu, a pauta. Ele, a sinfonia.
Eu, o grão. Ele, o pão.
Eu, comungando. Ele, a Eucaristia.
Eu, a gota. Ele, o oceano.
Eu, a procura. Ele, o endereço.
Meu passado e meu presente: em suas mãos.
Meu futuro: todo dele.
Eu no tempo... E Cristo a Ressurreição.
(Pela fé.net)
«Porque surgem tais dúvidas nos vossos corações?»
Esta passagem do Evangelho [...] mostra-nos, verdadeiramente, Quem é Cristo e,
verdadeiramente, quem é a Igreja [...], para que compreendamos bem que Esposa
o Divino Esposo escolheu e Quem é o Esposo desta santa Esposa. [...] Nesta
página podemos ler a sua certidão de casamento. [...]
Aprendestes que Cristo era o Verbo, a Palavra de Deus, unida a uma alma humana e a um corpo humano. [...] Aqui, os discípulos julgaram ver um espírito; não acreditavam que o Senhor tivesse um corpo verdadeiro. Mas, como o Senhor conhecia o perigo de tais pensamentos, apressou-Se a arrancá-los dos seus corações [...]: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as Minhas mãos e os Meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-Me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.» E tu, a esses mesmos pensamentos loucos, contrapõe, com firmeza, a regra da fé que recebeste. [...] Cristo é verdadeiramente o Verbo, o Filho único, igual ao Pai, unido a uma alma verdadeiramente humana e a um corpo livre de todo o pecado. Foi esse corpo que morreu, esse corpo que ressuscitou, esse corpo que foi pregado na cruz, esse corpo que foi deposto no túmulo, esse corpo que está sentado nos céus. Nosso Senhor queria persuadir os discípulos de que Aquilo que viam era verdadeiramente osso e carne. [...] Porque me quis Ele convencer desta verdade? Porque sabia até que ponto me é benéfico acreditar e quanto tenho a perder se não acreditar. Acreditai, pois, vós também: Ele é o Esposo!
Aprendestes que Cristo era o Verbo, a Palavra de Deus, unida a uma alma humana e a um corpo humano. [...] Aqui, os discípulos julgaram ver um espírito; não acreditavam que o Senhor tivesse um corpo verdadeiro. Mas, como o Senhor conhecia o perigo de tais pensamentos, apressou-Se a arrancá-los dos seus corações [...]: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? Vede as Minhas mãos e os Meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-Me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.» E tu, a esses mesmos pensamentos loucos, contrapõe, com firmeza, a regra da fé que recebeste. [...] Cristo é verdadeiramente o Verbo, o Filho único, igual ao Pai, unido a uma alma verdadeiramente humana e a um corpo livre de todo o pecado. Foi esse corpo que morreu, esse corpo que ressuscitou, esse corpo que foi pregado na cruz, esse corpo que foi deposto no túmulo, esse corpo que está sentado nos céus. Nosso Senhor queria persuadir os discípulos de que Aquilo que viam era verdadeiramente osso e carne. [...] Porque me quis Ele convencer desta verdade? Porque sabia até que ponto me é benéfico acreditar e quanto tenho a perder se não acreditar. Acreditai, pois, vós também: Ele é o Esposo!
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da
Igreja
Sermão 238 (via EAQ)
Sermão 238 (via EAQ)
Subscribe to:
Posts (Atom)