Grupo de Oração de Nova Oeiras


Grupo de Adoração de Nova Oeiras

O Grupo de Adoração de Nova Oeiras tem vindo a a fazer, desde o ano 2000, adoração ao Santíssimo Sacramento à 5ª-feira, das 10:30 às 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Nova Oeiras.

Saturday, June 09, 2012

Esse que ninguém vê: só Tu e eu!

«Deus é admirável, mas sobretudo é amável;
amemo-l’O então… amemo-l’O o bastante
para sofrer por Ele tudo o que quiser,
mesmo a aridez, as angústias, as friezas aparentes…
Ah! É grande amar Jesus sem sentir a doçura deste amor…» 

 
Santa Teresa do Menino Jesus, Carta 94 

Às vezes, Senhor, sonho com fazer grandes coisas por Ti
um sentimento nem sempre isento de vaidade camuflada,
de amor próprio não descoberto…
Mas, afinal, as ‘grandes coisas’ que Tu me pedes
talvez sejam muito simplesmente aceitar, por exemplo,
o não conseguir rezar, as preocupações que a vida traz,
o frio da alma que se sente perdida num mar de dúvidas…
Tanta coisa que não sei explicar,
mas que magoam a alma até à última fibra...
No entanto, é esse o ‘martírio’
que Tu me pedes num momento concreto.
É esse o que mais Te agrada, não escolhido por mim,
esse que ninguém vê: só Tu e eu!
Perdoa-me, Senhor, as vezes que me esquivei
ao pequeno “martírio” que o cumprimento do meu dever
de cada dia exige de mim,
sabendo que é essa, em última análise,
a única coisa que esperas de mim... 


(via "Carmelitas") 

Wednesday, June 06, 2012

Alma de Cristo

Na oração encontras tudo

«Ao anoitecer e ao amanhecer
não deixes de subir a este monte para a oração.
Nela encontrarás tudo…
Na oração me terás a Mim.
Eu sou tudo para ti.
Terás tudo, tendo-me a Mim…
A oração curará todos os teus males;
não faltes!» 

 
B. Francisco Palau, Minhas Relações 829-830 

Tu és, Senhor, um grande presente.
Quem Te descobre em profundidade,
não necessita de procurar outros senhores
que o encham por dentro,
porque em Ti está a fonte da felicidade
e todos os que vêm a Ti ficam saciados.
Eu desejo, Senhor, que sejas a minha companhia,
a minha alegria e a esperança.
Que eu Te conheça para dar-Te a conhecer;
que eu Te encontre para mostrar aos outros o caminho.
Que Tu me transformes por dentro
para que o meu testemunho seja verdadeiro. 


(via "Carmelitas")

Tuesday, June 05, 2012

A GRANDE REVELAÇÃO


         A chamada Grande Revelação foi feita a Margarida Maria durante a oitava da festa do Corpus Domini (Corpus Cristhi) de 1675.
         Mostrando o seu Coração divino, Jesus confiou à Santa:
         “Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para  honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares”. “Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra”.

         Jesus apareceu-lhe numerosas vezes de 1673 até 1675. Dos seus colóquios com Nosso Senhor distinguem-se classicamente 12 promessas.


Sunday, June 03, 2012

Reconheçamos a glória da eterna Trindade

Quanto a ti, se quiseres dizer ou escutar seja o que for de Deus, abandona a tua corporalidade, repudia os teus sentidos [...], eleva a tua alma acima de tudo o que foi criado e contempla a natureza divina: encontrá-la-ás imutável, indivisa, a luz inacessível, a glória resplandecente, a bondade almejada, a beleza inigualável que fere a alma sem que ela possa explicá-La.

Assim encontrarás o Pai, o Filho e o Espírito Santo. [...] O Pai como princípio de tudo, causa do ser de tudo quanto existe e raiz de todos os seres vivos; d'Ele corre a Fonte da vida, a Sabedoria e o Poder (1Cor 1,24), a Imagem perfeita e fiel do Deus invisível (Heb 1,3): o Filho gerado do Pai, o Verbo eterno que é Deus e voltado para Deus (Jo 1,1). Por este nome de Filho temos a certeza de que Ele partilha a mesma natureza, uma vez que não foi criado por uma ordem, mas brilha sem cessar a partir da Sua substância, unido ao Pai desde toda a eternidade, igual a Ele em bondade, igual em poder, compartilhando da Sua glória. [...] E quando a nossa inteligência for purificada das paixões terrenas e puser de lado toda e qualquer criatura sensível, qual peixe que emerge das profundezas até à superfície entregue à pureza da sua criação, então contemplará o Espírito Santo onde estão o Filho e o Pai. Este Espírito, sendo da mesma essência segundo a Sua natureza, possui também todos os bens: a bondade, a rectidão, a santidade e a vida. [...] E, tal como queimar é próprio do fogo e alumiar da luz, também do Espírito Santo são próprias a bondade e a rectidão, e não Lhe pode ser tirada a capacidade de santificar ou fazer viver. 


São Basílio (c. 330-379), monge e bispo de Cesareia na Capadócia, doutor da Igreja
Homilia sobre a fé, 1-3 

Esse céu interior onde me habitas

«Não foi para ficar na patena de ouro
que Jesus desce do Céu todos os dias.
É para encontrar um outro Céu,
que lhe é infinitamente mais valioso que o primeiro:
o Céu da nossa alma feita à sua imagem,
o templo vivo da adorável Trindade!» 


Santa Teresa do Menino Jesus, História de uma Alma A, 48 vº 

Como não sentir-me abismado
por tanta condescendência da Tua parte, Jesus?
Saber que me procuras para estabelecer em mim o teu Céu!
Como é possível, meu Deus?
Que mais posso desejar para me sentir inteiramente feliz?
Quero viver, como Santa Teresa do Menino Jesus,
sabendo que Tu me bastas, que estás em mim como no teu Céu.
Não quero entristecer-Te nem esquecer-me de Ti um só segundo.
Quero viver nesse Céu interior onde me habitas.
Assim, nunca mais andarei à procura de felicidades caducas.
Sou “templo vivo da adorável Trindade”! Que mais desejo?


(via "Carmelitas")

Solenidade da Santíssima Trindade


«Ó meu Deus, Trindade que eu adoro,
ajudai-me a esquecer-me inteiramente,
para me estabelecer em Vós, imóvel e pacífica
como se já a minha alma estivesse na eternidade.
Que nada possa perturbar a minha paz,
nem fazer-me sair de vós, ó meu Imutável,
mas que cada minuto me leve mais longe
na profundeza do vosso Mistério.
Pacificai a minha alma, fazei dela o vosso céu,
vossa morada amada e o lugar de vosso repouso.
Que nunca aí eu vos deixe só,
mas que esteja lá inteiramente,
toda acordada em minha fé, perfeita adoradora,
toda entregue à vossa acção criadora». 

 
B. Isabel da Trindade, Nota Intima 15