Grupo de Oração de Nova Oeiras


Grupo de Adoração de Nova Oeiras

O Grupo de Adoração de Nova Oeiras tem vindo a a fazer, desde o ano 2000, adoração ao Santíssimo Sacramento à 5ª-feira, das 10:30 às 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Nova Oeiras.

Thursday, August 23, 2012

Alegria e louvor, remédios para o coração

"Estai sempre alegres, orai incessantemente, dai graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus" 
(1 Tessalonicenses 5,16-18).

Existem momentos e situações em nossas vidas nos quais é difícil dar graças a Deus. Como você, eu também já passei por situações assim. Mas tenho aprendido, com a graça de Deus, que quanto mais dolorosos e difíceis são esses momentos, tanto mais nós precisamos nos voltar para Deus, certos de que a Divina Providência nos acompanha e nos assiste. Creia: Deus está em tudo e tem o controle de todas as coisas em suas mãos.

Fomos criados para o louvor, para a adoração e para a ação de graças porque temos origem divina. Nosso lugar é o céu, nossa meta é o céu. De lá viemos e para lá voltaremos com a graça de Deus e os joelhos no chão!

Deus não nos daria uma ordem – como a que nos foi dada nessa passagem bíblica: 1 Tessalonicenses 5,16-18 – se não tivéssemos condições de cumpri-la. 
O Senhor nos pede que em tudo, em todas as circunstâncias, em qualquer situação - aconteça o que acontecer - demos graças, oremos e estejamos sempre alegres.

Meu filho, minha filha, coragem! A alegria, o louvor, a adoração e a ação de graças são remédios para o coração. Não desanime, vá em frente, coragem!

Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib

Wednesday, August 22, 2012

O selo do amor!

«À luz da eternidade é que a alma vê realmente o que são as coisas; oh, como tudo aquilo que não foi feito para Deus e com Deus é vazio! 

Marque tudo com o selo do amor! Só isso permanece.

Sim, que a vida é coisa séria: cada minuto é-nos dado para nos “enraizarmos” mais em Deus, para que a semelhança com o nosso divino Modelo seja mais marcante, a união mais íntima. Mas, para que se realize este plano que é do próprio Deus, eis o segredo:
esquecer-se, abandonar-se, não se ter em conta, olhar para o Mestre, nada mais atender do que a Ele, receber de igual modo como provindo directamente do Seu amor, a alegria ou a dor; é isso que estabelece a alma em tão serenas alturas!...»

 
B. Isabel da Trindade, Carta 333 

(via "Carmelitas")

Maria é Rainha porque está associada de modo único ao seu Filho

Queridos irmãos e irmãs,

Hoje é a memória litúrgica da Santíssima Virgem Maria invocada com o título: "Rainha".
É uma festa instituída recentemente, ainda se a devoção seja de origem antiga. Foi criada pelo Venerável Pio XII, em 1954, no final do Ano Mariano, definindo a data para o 31 de maio (cf. Carta Encíclica Ad Caeli Reginam, 11 de outubro de 1954: AAS 46 [1954], 625-640). Nesta ocasião, o Papa disse que Maria é Rainha mais do que qualquer outra criatura pela elevação de sua alma e pela excelência dos dons recebidos. Ela nunca deixa de conceder todos os tesouros do seu amor e dos seus cuidados pela humanidade (cf. Discurso em honra de Maria Rainha, 1º de novembro de 1954). Agora, após a reforma do calendário litúrgico, foi colocada depois de 8 dias da solenidade da Assunçaõ para sublinhar a estreita relação entre a realeza de Maria e a sua glorificação em alma e corpo junto ao seu Filho. Na Constituição sobre a Igreja do Concílio Vaticano II lemos assim: "Maria foi assunta à glória celeste, e exaltada por Deus como Rainha do universo, para que fosse mais plenamente conformada com o seu Filho” (Lumen gentium, 59).

Catequese do Santo Padre durante a Audiência Geral desta manhã

O Espírito Santo virá sobre ti

Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI)
«Einführung in das Christentum»

«O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a Sua sombra»

Em todos os nascimentos milagrosos da antiga aliança, nas encruzilhadas decisivas da história da salvação [...], o sentido do acontecimento é sempre o mesmo: a salvação do mundo não vem do homem, da sua força; é preciso que o homem saiba receber a dádiva da salvação, e deve recebê-la como um dom gratuito. O nascimento virginal de Cristo é, antes do mais, uma mensagem sobre a maneira como a salvação chega até nós – na simplicidade do acolhimento, como dádiva absolutamente gratuita do amor que redime o mundo. «Exulta de alegria, estéril, tu que não tinhas filhos, entoa cânticos de júbilo, tu que não davas à luz, porque os filhos da desamparada são mais numerosos do que os da mulher casada. É o Senhor quem o diz» (Is 54,1). Deus fez, com Jesus, um novo começo, no meio de uma humanidade estéril e desesperada, começo que não é produto da história do homem, mas um dom dos Céus.


Se cada homem constitui, por si, uma novidade inefável e representa uma criatura de Deus única na história, Jesus é, porém, a verdadeira novidade. Ele não procede do fundo próprio da humanidade, mas do Espírito de Deus. Por isso, Ele é o «novo Adão» (1Cor 15,47), e uma nova humanidade começa com Ele. [...] A fé cristã confessa que Deus não está prisioneiro da Sua eternidade, limitado ao que é puramente espiritual. Pelo contrário, pode agir hoje e agora, no meio do meu universo; e agiu efectivamente, em Jesus, o novo Adão, nascido da Virgem Maria pelo poder criador de Deus, cujo Espírito, no princípio, planava sobre a superfície das águas (Gn 1,2), criando o ser a partir do nada.