Grupo de Oração de Nova Oeiras


Grupo de Adoração de Nova Oeiras

O Grupo de Adoração de Nova Oeiras tem vindo a a fazer, desde o ano 2000, adoração ao Santíssimo Sacramento à 5ª-feira, das 10:30 às 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Nova Oeiras.

Thursday, January 17, 2013

Si conocieras el don de Dios (Hermana Glenda)

"Jesus estendeu a mão e tocou-o"

Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Homilia aos jovens


«Jesus estendeu a mão e tocou-o»
O gesto afectuoso de Jesus, que Se aproxima dos leprosos para os reconfortar e curar, tem a sua expressão plena e misteriosa na Sua Paixão. Torturado e desfigurado pelo suor de sangue, pela flagelação, pela coroação de espinhos, pela crucifixão, abandonado por aqueles que esqueceram o bem que Ele lhes tinha feito, na Sua Paixão Jesus identifica-Se com os leprosos. Torna-se Sua imagem e símbolo, como o profeta Isaías intuíra ao contemplar o mistério do Servo do Senhor: «Vimo-lo sem beleza nem formosura, desprezado e evitado pelos homens, como homem [...] diante de qual se tapa o rosto. [...] Nós o reputávamos como um leproso, ferido por Deus e humilhado» (Is 53,2-4). Mas é precisamente das feridas do corpo torturado de Jesus e do poder da Sua ressurreição que brotam a vida e a esperança para todos os homens atingidos pelo mal e pela enfermidade.

Wednesday, January 16, 2013

Morar em Deus: querer o que Des quer

«Um louvor de glória
é uma alma que mora em Deus,
que O ama com um amor puro e desinteressado,
sem se buscar a si mesma na doçura desse amor,
que O ama acima de todos os seus dons,
como se nada tivesse recebido,
até desejar o bem do objecto tão amado.
Ora como desejar e querer efectivamente o bem de Deus,
senão cumprindo a Sua vontade
A alma de que falo, deve, portanto,
dedicar-se plenamente,
perdidamente,
até não poder querer outra coisa
senão o que Deus quiser.» 

 
B. Isabel da Trindade, o Céu na terra 43

Senhor,
concede-me esse amor puro e desinteressado,
ajuda-me a desejar sempre a Tua vontade,
pois só assim posso amar-Te de verdade.
Para que assim seja
peço-Te que o meu coração se enamore de Ti
para não querer mais nada senão agradar-Te,
amar-Te
e dar-Te a conhecer.
Que muitos se encontrem com o Amor,
que és Tu.


(via "Carmelitas")

Sunday, January 13, 2013

Amemos loucamente a Deus

«Amemos loucamente a Deus,
já que Ele, desde a eternidade nos amou.
Criou-nos sem ter necessidade de nós.
Para o homem foi dirigida toda a obra do seu poder.
Tudo pôs à nossa disposição.
Alimenta-nos e sustenta-nos continuamente.
E para não se separar de nós na eternidade,
deu-nos o Seu Filho Unigénito,
Deus fez-Se criatura.
Padeceu e morreu por nós.
Deus fez-Se alimento das Suas criaturas.
Alguma vez aprofundaste
esta loucura infinita de amor?» 


Santa Teresa dos Andes, Carta 121

Senhor,
que mais dizer diante de tanta bondade!
Tudo é meu, Tu és meu! Que mais posso desejar?
Quero Senhor, entregar-me ao Teu grande amor
e imitar-Te na Tua entrega
fazendo algo de semelhante pelos meus irmãos,
nas pequeninas coisas do dia-a-dia.
Sim, Jesus, é aí nesses pequenos nadas que se pode dar todo o Amor.
Não foi assim que fizeste também? Fazendo-Te Criança, uma pequena Hóstia, na Tua vida oculta…
quanta pequenez e discrição,
mas também quanto Amor!
O amor é sempre grande,
mesmo nas coisas pequenas! 


(via "Carmelitas")

Festa do Baptismo de Jesus


O Batismo do Senhor Jesus no Rio Jordão – Joachim Patinir (séc. XVI)

No Baptismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Cumprindo o projecto do Pai, Jesus fez-Se um de nós, partilhou a nossa fragilidade e humanidade, libertou-nos do egoísmo e do pecado, empenhou-Se em promover-nos para que pudéssemos chegar à vida plena. 
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São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja - Homilia nº 12 sobre o Evangelho segundo São Mateus

«O Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba»
Consideremos o grande milagre que se produziu a seguir, uma vez que ele constitui o prólogo daquilo que iria passar-se em breve. Logo após o baptismo do Salvador, não foi o antigo Paraíso que se abriu, foi o próprio céu: «Uma vez baptizado, [...] eis que se rasgaram os céus» (Mt 3,16). Porque se terão aberto os céus aquando do baptismo de Jesus Cristo? Para nos ensinar que o mesmo se passa no nosso: assim nos chama Deus à nossa pátria celeste e nos convida a não ter mais nada em comum com a terra. [...] E se agora não conseguimos ver os mesmos sinais, recebemos no entanto as mesmas graças, das quais os sinais eram o símbolo.

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O céu abriu-se
A oração de Jesus é como uma ponte, uma escada. Há uma palavra humana que sobe e há uma resposta divina que desce. A oração do humilde é perfurante (Cfr. Sir 35, 17), ela fende o céu e esventra as suas riquezas. Neste cenário abre-se o céu, como quando a lança abriu o coração de Jesus e dele saiu sangue e água. Recordemos de quantos episódios de abertura está recheada a Bíblia. As aberturas que Deus faz são sempre incisões no seu próprio coração, porque o céu é o coração de Deus, e dele apenas pode manar o seu amor.
E aqui está! Jesus golpeia o céu e dele escorre o Espírito Santo com uma declaração de amor. Esta cena faz-nos compreender o teor do baptismo. É essencialmente uma chuva do amor de Deus. O Espírito mantém o movimento daquela água da Criação (Gn 1, 1) da qual tudo brota, na qual tudo recebe fecundidade. Então, queridos amigos e amigas, ser baptizado é aceitar ser (re)criado a partir do amor, é aceitar este lume vivo dos céus, deixar-se permanecer num Pentecostes aceso. É esperar que tudo o que nos é essencial venha do Céu, mas... num operoso esforço por tornar-se Céu de Deus.