A ternura e misericórdia extrema

O amigo e o confidente

«Ah, se tu soubesses
como é doce viver em “sociedade” com Ele…
não poderias abandonar esta divina companhia,
pois ele está perto de ti.
Ele ficaria tão contente
se quisesses fazer d’Ele um Amigo, um Confidente;
quanto mais se vive com este Hóspede divino, mais se é feliz,
mais força se tem para ir ao sacrifício.» 
 
B. Isabel da Trindade, Carta 265 

Como é bom, Jesus, estar a Teu lado
Em todos os momentos,
Gozar da Tua companhia,
desafogar em Ti o meu coração
que tantas vezes se encontra só…
És tu o meu verdadeiro Amigo
Que me acolhe de braços e Coração aberto
Para receber os meus gritos de dor,
Os meus risos de alegria,
Os meus silêncios prolongados…
Fica sempre junto de mim
Para me guiar, fortalecer e ensinar,
Para me unir mais a Ti,
Minha doce companhia, meu Amigo e Confidente! 

(via "Carmelitas")

É preciso formar a consciência

Com Maria, aprendemos a tratar a Deus como Pai

«Na aparição de Nossa Senhora do Carmo (13 de Outubro de 1917),
pode-se descobrir um apelo à santidade.
Aí, vemos Aquela que, como nós, viveu na terra
e aqui se santificou; agora, vive e reina com Deus no Céu,
gozando do fruto e da recompensa dessa santificação.
Quantas vezes terá Maria lido e meditado em seu coração
estas palavras da Sagrada Escritura:
«Sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo» (Lv 19,2).
Isto que Deus nos diz aqui
é para todos e para todos os estados de vida.
Sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo”» (Lv 19,1-2).
Ser santo, para agradar a Deus,
para nos assemelharmos a Deus,
para fazer a Sua vontade,
para dar gosto a Deus
e provar-Lhe todo o nosso amor.
Na oração, o nosso encontro com Deus
torna-se permanente e familiar.
Aí tratamos com o Senhor
como com um amigo ou com um pai,
que sempre se encontra à nossa disposição;
aí comunicamos-Lhe os nossos desejos,
as nossas aspirações, os nossos ideais
e as nossas dificuldades». 

A Serva de Deus, Ir. Lúcia de Jesus, Apelos da Mensagem de Fátima, cap. 21 
(via "Carmelitas")