Clara
pertencia a uma família aristocrática e rica. Renunciou à nobreza e à
riqueza para viver pobre e humilde, adotando a forma de vida que
Francisco de Assis propunha. Apesar de seus pais planejarem um casamento
com algum personagem de relevo,
Clara, aos dezoito anos, com um gesto
audaz, inspirado pelo profundo desejo de seguir a Cristo e pela
admiração por Francisco, deixou a casa paterna e uniu-se secretamente
aos frades menores junto da pequena igreja da Porciúncula. Era a tarde
de Domingo de Ramos de 1211. Na comoção geral, realizou-se um gesto
altamente simbólico: enquanto seus companheiros tinham nas mãos tochas
acesas, Francisco cortou-lhe os cabelos e Clara vestiu o hábito
penitencial. A partir daquele momento, tornava-se virgem esposa de
Cristo, humilde e pobre, e a Ele totalmente se consagrava.
Como Clara e
suas companheiras, inumeráveis mulheres no curso da história ficaram
fascinadas pelo amor de Cristo que, na beleza de sua Divina Pessoa,
preencheu seus corações. E a Igreja toda, através da mística vocação
nupcial das virgens consagradas, demonstra aquilo que será para sempre:
a Esposa bela e pura de Cristo. Em uma das quatro cartas que Clara
enviou a Santa Inês de Praga, filha do rei da Bohemia, que queria seguir
seus passos, ela fala de Cristo, seu amado esposo, com expressões
nupciais, que podem surpreender, mas que comovem: "Amando-o, és casta,
tocando-o, serás mais pura, deixando-se possuir por ele, és virgem. Seu
poder é mais forte, sua generosidade, mais elevada, seu aspecto, mais
belo, o amor mais suave e toda graça. Agora tu estás acolhida em seu
abraço, que ornou teu peito com pedras preciosas... e te coroou com uma
coroa de ouro gravada com o selo da santidade" (Primeira Carta
FF 2862). Sobretudo no início de sua experiência religiosa, Clara teve
em Francisco de Assis não só um mestre a quem seguir os ensinamentos,
mas também um amigo fraterno.
Clara
foi a primeira mulher da história da Igreja que compôs uma Regra
escrita, submetida à aprovação do Papa, para que o carisma de Francisco
de Assis se conservasse em todas as comunidades femininas que iam se
estabelecendo em grande número já em seus tempos, e que desejavam se
inspirar no exemplo de Francisco e Clara. No convento de São Damião,
Clara praticou de modo heróico as virtudes que deveriam distinguir cada
cristão: a humildade, o espírito de piedade e de penitência, a caridade.
Grupo de Oração de Nova Oeiras
Grupo de Adoração de Nova Oeiras
O Grupo de Adoração de Nova Oeiras tem vindo a a fazer, desde o ano 2000, adoração ao Santíssimo Sacramento à 5ª-feira, das 10:30 às 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Nova Oeiras.
Saturday, August 11, 2012
Thursday, August 09, 2012
Edith Stein - Santa Benedita da Cruz
A Igreja celebra hoje a vida de Edith Stein - professora, filósofa, convertida cristã, carmelita e mártir!
Última de onze irmãos de uma família judia, seus pais foram Siegfried e Augusta Courant Stein. Até a adolescência, não obstante os pedidos de sua mãe em professar a fé judaica, declarava-se ateia. Contudo, acompanhava a mãe à sinagoga mais por delicadeza do que por convicção religiosa, passando o tempo a distrair-se e olhando para quem entrava e saía.
Pelos seus 30 anos, passando as suas férias grandes em casa de uns amigos na Baviera, no Outono de 1921, veio-lhe parar às mãos a autobiografia de Santa Teresa de Ávila, intitulada «Livro da Vida». Ficou tão encantada que acabou por ler o livro completo, durante toda a noite. Depois disse: “Aqui está a verdade!”. Comprou um catecismo católico e um missal e entrou, pela primeira vez, num templo católico, participando na Missa. Após algum tempo de preparação, recebeu o Baptismo, aos 31 anos, no dia 1 de Janeiro de 1922. A família, profundamente desgostada, cortou, durante algum tempo, relações com ela.
Aos 42 anos, em Setembro de 1933, Edith comunica à mãe a entrada próxima na vida religiosa da Ordem Carmelita Descalça, ingressando no Carmelo a 15 de Outubro de 1933, tomando o nome de Teresa Benedita da Cruz. Por licença especial das suas superioras, escrevia todas as semanas à mãe, sem obter qualquer resposta, até que, por fim, recebeu um bilhete da mesma.
Para escapar à perseguição fugiu em 1940 da Alemanha Nazi para os Países Baixos. Mas quando esta nação foi ocupada pelos nazis, Edith foi presa com a sua irmã. Saiu do convento de hábito carmelita que continuou a usar no campo de concentração, oferecendo a sua vida, como ela disse, pela conversão ao Catolicismo do povo hebreu. O seu número de prisioneira era o 44070.
Estar unida a Ti
«Só um reduzido
número de eleitos é que chega à perceção
experimental
de Deus trino no fundo das suas almas.
O participar da vida trinitária pode realizar-se sem que a alma experimente em si a presença das divinas Pessoas.
São mais numerosas as almas que, guiadas por uma fé iluminada, chegam a um conhecimento vivo e ardente dessa presença e a um trato amoroso com as três Pessoas divinas.
Aquele que não chegou a este tão alto grau pode, contudo, estar unido com Deus pela fé, pela esperança e pelo amor, mesmo sem ter consciência clara de que Deus vive no seu interior.
A vida de fé supõe uma convicção firme de que Deus existe, acreditar em tudo o que Deus revelou, e estar disposto, por amor, a deixar-se reger pela vontade divina.»
Santa Teresa Benedita da Cruz, Ciência da Cruz, cap II, 2
(via "Carmelitas")
de Deus trino no fundo das suas almas.
O participar da vida trinitária pode realizar-se sem que a alma experimente em si a presença das divinas Pessoas.
São mais numerosas as almas que, guiadas por uma fé iluminada, chegam a um conhecimento vivo e ardente dessa presença e a um trato amoroso com as três Pessoas divinas.
Aquele que não chegou a este tão alto grau pode, contudo, estar unido com Deus pela fé, pela esperança e pelo amor, mesmo sem ter consciência clara de que Deus vive no seu interior.
A vida de fé supõe uma convicção firme de que Deus existe, acreditar em tudo o que Deus revelou, e estar disposto, por amor, a deixar-se reger pela vontade divina.»
Santa Teresa Benedita da Cruz, Ciência da Cruz, cap II, 2
(via "Carmelitas")
Monday, August 06, 2012
Festa da Transfiguração de Jesus
Naquele
tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e levou-os, só a eles, a um
monte elevado. E transfigurou-se diante deles.
As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que lavadeira alguma da terra as poderia branquear assim.
Apareceu-lhes Elias, juntamente com Moisés, e ambos falavam com Ele.
Tomando a palavra, Pedro disse a Jesus: «Mestre, bom é estarmos aqui; façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias.»
Não sabia que dizer, pois estavam assombrados.
Formou-se, então, uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado. Escutai-o.»
De repente, olhando em redor, já não viram ninguém, a não ser só Jesus, com eles.
Ao descerem do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado dos mortos.
Eles guardaram a recomendação, discutindo uns com os outros o que seria ressuscitar de entre os mortos.(Marcos 9,2-10)
Mas como podemos realizar esta transformação? Depois que Moisés esteve na presença de Deus, sua face mostrou-se tão brilhante que ele teve que cobrí-la com véu para que as pessoas pudessem olhar para ele. Paulo usa isto como uma ilustração de nossa transfiguração por Cristo (2 Coríntios 3). Temos que olhar para Cristo e deixar sua imagem nos transformar. Esta mudança ocorre através do conhecimento de Cristo (2 Pedro 1:2-8; Colossenses 1:26-28). Em nosso estudo das Escrituras, temos que olhar para Cristo e começar a agir como ele agia, falar como ele falava e pensar como ele pensava. Temos que chegar a conhecer Cristo tão intimamente (por meio das Escrituras) e admirá-lo tão profundamente que o imitamos em cada pormenor. Muitas pessoas religiosas acabam fazendo umas poucas mudanças externas e chamam a isso cristianismo. Mas a glória de Cristo era interna.
As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que lavadeira alguma da terra as poderia branquear assim.
Apareceu-lhes Elias, juntamente com Moisés, e ambos falavam com Ele.
Tomando a palavra, Pedro disse a Jesus: «Mestre, bom é estarmos aqui; façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias.»
Não sabia que dizer, pois estavam assombrados.
Formou-se, então, uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado. Escutai-o.»
De repente, olhando em redor, já não viram ninguém, a não ser só Jesus, com eles.
Ao descerem do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado dos mortos.
Eles guardaram a recomendação, discutindo uns com os outros o que seria ressuscitar de entre os mortos.(Marcos 9,2-10)
A Transfiguração dos Seguidores de Cristo
"E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando,
como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em
Glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito" (2
Coríntios 3:18). Temos que permitir que nossas vidas sejam transformadas pela
glória de Cristo. Deus quer que compartilhemos de sua natureza divina (2 Pedro
1:4), e que Cristo habite em nós (Colossenses 1:26-28; Gálatas 4:19; Efésios
2:19-22). Paulo escreveu: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não
sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na
carne, vivo pela fé no filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por
mim" (Gálatas 2:19-20). Imagine-se acordando uma noite, com Jesus ao
lado de seu leito. Você deixa seu corpo e Cristo entra nele. Agora, seu corpo
ainda pareceria exatamente o mesmo. Mas de agora em diante é Cristo quem
realmente habita em seu corpo. É claro que este evento não ocorrerá
exatamente assim, mas seu resultado tem que ser assim. Tenho que permitir que
minha vida, minhas ações, minhas palavras e até meus pensamentos sejam
moldados como a imagem de Cristo.
Mas como podemos realizar esta transformação? Depois que Moisés esteve na presença de Deus, sua face mostrou-se tão brilhante que ele teve que cobrí-la com véu para que as pessoas pudessem olhar para ele. Paulo usa isto como uma ilustração de nossa transfiguração por Cristo (2 Coríntios 3). Temos que olhar para Cristo e deixar sua imagem nos transformar. Esta mudança ocorre através do conhecimento de Cristo (2 Pedro 1:2-8; Colossenses 1:26-28). Em nosso estudo das Escrituras, temos que olhar para Cristo e começar a agir como ele agia, falar como ele falava e pensar como ele pensava. Temos que chegar a conhecer Cristo tão intimamente (por meio das Escrituras) e admirá-lo tão profundamente que o imitamos em cada pormenor. Muitas pessoas religiosas acabam fazendo umas poucas mudanças externas e chamam a isso cristianismo. Mas a glória de Cristo era interna.
Temos, não somente,
que vestir uma máscara religiosa, mas temos que deixar a vida de Cristo renovar
nossas vidas de dentro para fora. Somente então Cristo terá terminado sua obra
em nossas vidas. - por Gary Fisher
O mistério da
Transfiguração de Jesus é símbolo da nossa Transfiguração. Toda
criatura humana tem em si a imagem divina do nosso Criador, como um
bloco de mármore já contém a figura artística que um escultor
extrairá dele em forma de estátua perfeita. É nesta imagem divina
que nos devemos transformar. “Sede perfeitos como vosso Pai celeste
é perfeito” – disse Jesus no Evangelho. E São Paulo afirma:
“Revesti-vos de Cristo” (Induimini Christum) .
Assim como o rosto de Cristo e suas vestes eram luminosos, assim também os nossos pensamentos, palavras e ações devem resplender de luz diante dos homens para dar glória a Deus. QUEM NÃO INICIA SUA TRANSFIGURAÇÃO AQUI NA TERRA, NUNCA CHEGARÁ À COMPLETA TRANSFIGURAÇÃO NO PARAÍSO.
Como posso fazer para me transfigurar? Pelo esforço pessoal par vencer o mal e pela oração. Contemple o esforço de Jesus para subir o monte com os discípulos e também sua comunhão com o Pai pela Oração no mesmo monte Tabor. - Pe. Sérgio Jeremias de Souza
Assim como o rosto de Cristo e suas vestes eram luminosos, assim também os nossos pensamentos, palavras e ações devem resplender de luz diante dos homens para dar glória a Deus. QUEM NÃO INICIA SUA TRANSFIGURAÇÃO AQUI NA TERRA, NUNCA CHEGARÁ À COMPLETA TRANSFIGURAÇÃO NO PARAÍSO.
Como posso fazer para me transfigurar? Pelo esforço pessoal par vencer o mal e pela oração. Contemple o esforço de Jesus para subir o monte com os discípulos e também sua comunhão com o Pai pela Oração no mesmo monte Tabor. - Pe. Sérgio Jeremias de Souza
Sunday, August 05, 2012
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