Grupo de Oração de Nova Oeiras


Grupo de Adoração de Nova Oeiras

O Grupo de Adoração de Nova Oeiras tem vindo a a fazer, desde o ano 2000, adoração ao Santíssimo Sacramento à 5ª-feira, das 10:30 às 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Nova Oeiras.

Saturday, October 29, 2011

Senta-te no último lugar


 Irmãos, evitemos o orgulho e a vã glória. Evitemos a sabedoria deste mundo e a prudência egoísta. Pois aquele que é escravo das suas tendências egoístas investe muito esforço e aplicação na formulação de discursos, mas muito menos na passagem aos actos: em lugar de procurar a religião e a santidade interiores do espírito, quer e deseja uma religião e uma santidade exteriores e visíveis aos olhos dos homens. É sobre eles que o Senhor diz: «Em verdade vos digo, receberam a sua recompensa» (Mt 6,5). Pelo contrário, aquele que é dócil ao Espírito do Senhor quer mortificar e humilhar esta carne egoísta. [...] Dedica-se à humildade e à paciência, à simplicidade pura e à verdadeira paz de espírito; o que deseja sempre e acima de tudo é o temor de Deus, a sabedoria de Deus e o amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.
 
 Ofereçamos todos os bens ao Senhor, Deus altíssimo e soberano; reconheçamos que todos os bens Lhe pertencem; demos-Lhe graças por tudo, pois é d'Ele que procedem todos os bens. Que Ele, o Deus altíssimo e soberano, o único Deus verdadeiro, obtenha e receba todas as honras e todo o respeito, todos os louvores e bênçãos, todo o reconhecimento e toda a glória; pois todo o bem está n'Ele e só Ele é bom.


São Francisco de Assis (1182-1226), fundador da Ordem dos frades menores
 Primeira regra, § 17

Monday, October 24, 2011

Coração igual ao de Jesus

"Eu vos darei um coração novo e porei em vós um espírito novo.
Removerei de vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne". (Ez 36,25-26)

Deus quer-nos dar um coração de carne, porque Jesus ressuscitado tem um coração de carne como o nosso.

Todos nós gostaríamos de ter um coração diferente. A vida, com seus próprios acontecimentos, endureceu nosso coração.

Mas saiba que Deus não nos deu um coração egoísta.
Fomos feitos à imagem e semelhança d'Ele, que é a personificação do amor.
O coração soberbo, orgulhoso, altivo, autossuficiente, não é o coração que Deus nos deu.

O seu coração é igual ao de Jesus.

O pecado, a vida, o mundo ao seu redor é o que o fizeram duro, egoísta.Originalmente, ele não é e não deve ser assim. O que aconteceu foi uma usurpação, um roubo, uma intromissão indevida. Uma injustiça do inimigo, que entrou num território que não era dele.

O seu coração é território de Deus, lá só Ele pode reinar.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib

Sunday, October 23, 2011

Bento XVI - Ciclo de catequeses sobre a oração - Salmo 126

Bento XVI se referiu a este texto como “um salmo de tipo festivo, uma oração que, na alegria, fala das maravilhas de Deus” e “celebra as grandes coisas que o Senhor realizou no seu povo e que continuamente realiza em todos os crentes”.
“O salmo fala de uma sorte restabelecida, isto é, restituída ao seu estado original, em toda a sua anterior positividade. Ou seja, parte-se de uma situação de sofrimento e de necessidade à qual Deus responde sendo a salvação e levando o orante à condição anterior, inclusive enriquecida e melhorada.”
O texto, explicou o Papa, deve interpretar-se “em referência ao final da deportação em terra estrangeira”, mas também “como um maravilhoso retorno à fé, à confiança, à comunhão com o Senhor”.
Neste contexto, o Pontífice destacou que “as intervenções divinas têm, muitas vezes, formas inesperadas, que vão além do que o homem pode imaginar”.
“Deus faz maravilhas na história dos homens – afirmou. Realizando a salvação, revela-se a todos como Senhor potente e misericordioso, refúgio do oprimido, que não se esquece do lamento dos pobres, que ama a justiça e o direito e de cujo amor está cheia a terra.”
“Na nossa oração – continuou o Papa –, devemos considerar mais frequentemente como, nos acontecimentos da nossa vida, o Senhor nos protegeu, guiou, ajudou e, assim, louvá-lo por tudo o que fez por nós. Devemos estar atentos às coisas que Deus nos dá.”
“Estamos sempre pendentes dos problemas, das dificuldades e quase não queremos perceber as coisas boas que vêm do Senhor”, advertiu.
No entanto, destacou, “esta atenção, que se converte em gratidão, é muito importante para nós e nos cria uma lembrança do bem que nos ajuda também nas horas de escuridão”.