Essa
grande Santa religiosa nasceu em Verosvres (França), em 22-7-1647, e
três dias depois recebeu o batismo. Ainda muito pequena, a menina
Margarida Maria rezou certo dia:
Ó meu Deus, eu Vos consagro minha pureza e Vos faço o voto de castidade perpétua.
Quando
contava oito anos, devido à morte de seu pai, passou dois anos como
aluna no convento das clarissas, em Charolles, e fez ali sua primeira
comunhão.
Como
um indício da grande vocação religiosa a que ela era chamada, é
oportuno lembrar um facto da sua vida: muito devota da Santíssima Virgem,
rezava todos os dias o terço de joelhos. Mas um dia rezou-o sentada. Nossa Senhora apareceu-lhe e repreendeu-a :
“Estranho muito, minha filha, que me sirvas com tanto desleixo”.
Mais
tarde, quando manifestou a familiares o seu desejo de ser religiosa,
estes pressionaram-na para que entrasse no convento das ursulinas. Mas ela respondia:
“Eu quero ir para as visitandinas, num convento bem longe, onde não tenha nem parentes nem conhecidos, porque não quero ser religiosa senão por amor de Deus”.
Por fim,
aos 24 anos, o seu desejo cumpriu-se, depois de 10 anos de provações.
Entrou no convento das visitandinas de Paray-le-Monial da Ordem da
Visitação de Santa Maria — instituição religiosa fundada por São
Francisco de Sales (1567-1622) e Santa Joana de Chantal (1572-1641).
Esse
convento francês fora escolhido por Nosso Senhor para, a partir daí,
mais intensamente expandir pelo mundo inteiro a devoção a seu
Sacratíssimo Coração.
O
Divino Redentor quis servir-se da santa religiosa visitandina para
difundir universalmente esta devoção. Após sua morte, em 1690, a devoção ao
Sagrado Coração de Jesus estendeu-me muito, não apenas na França, mas
por outros países.
Ela foi canonizada em 1920, pelo papa Bento XV.
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