Ave
Maris Stella é um hino litúrgico de origem desconhecida. Pode ser
datado no mínimo do século IX, pois consta do Codex Sangallensis,
manuscrito do século IX hoje no Mosteiro Suíço de St. Gallen. Sua
presença no Codex sugere que tenha sido composto possivelmente no século
VIII. É frequentemente atribuído a São Bernardo de Claraval (1090-1153)
e foi algumas vezes atribuído ao Rei Roberto (1031), mas ambos são
demasiado tardios para o terem composto. Também foi atribuído a
Venantius Fortunatus (+ 609) e Paulo Diácono (+ 787). É encontrado em
velhos códices do Ofício Divino de Vésperas nas festas Marianas. Ainda
hoje está em uso no Ofício Divino e no Pequeno Ofício de Nossa Senhora.
(Traduzido de Preces Latinae ).
Ave, do mar Estrela
De Deus mãe bela,
Sempre virgem, da morada
Celeste Feliz entrada.
Ó tu que ouviste da boca
Do anjo a saudação;
Dá-nos a paz e quietação;
E o nome da Eva troca.
As prisões aos réus desata.
E a nós cegos alumia;
De tudo que nos maltrata
Nos livra, o bem nos granjeia.
Ostenta que és mãe, fazendo
Que os rogos do povo seu
Ouça aquele que, nascendo
Pos nós, quis ser filho teu.
Ó virgem especiosa,
Toda cheia de ternura,
Extintos nossos pecados
Dá-nos pureza e bravura,
Dá-nos uma vida pura,
Põe-nos em vida segura,
Para que a Jesus gozemos,
E sempre nos alegremos.
A Deus Pai veneremos:
A Jesus Cristo também:
E ao Espírito Santo; demos
Aos três um louvor: Amém.
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