Brígida Birgersdotter (Uplândia, Suécia, 1303 - Roma, 23 de julho de 1373) foi uma religiosa sueca, escritora, teóloga, fundadora de ordem religiosa, padroeira da Suécia e copadroeira da Europa. Era filha do aristocrata
Birger Persson de Finsta e de Ingeborg Bengtsdotter. Por intermédio de
seus pais e de seu esposo, pertenceu aos círculos políticos mais
influentes da Suécia medieval.
Seu pai era o governador da Uplândia. Com a idade de sete anos, afirmou ter tido uma visão de Nossa Senhora e, aos dez, como resultado de um sermão sobre a Paixão e Morte de Nosso Senhor, sonhou com Jesus Cristo, convertendo a Paixão de Cristo
em centro de sua vida espiritual. Antes de completar quatorze anos,
contraiu matrimônio com Ulf, com quem teve vida feliz por vinte e oito
anos, e com quem teve quatro filhos e quatro filhas, uma das quais é
venerada com o nome da Santa Catarina da Suécia.
Uma penosa doença deixou seu marido de cama por longo período. Após
as orações de Brígida, ele recobrou a saúde, por isso ambos prometeram
consagrar-se a Deus na vida religiosa. Conforme parece, Ulf morreu em 1344, no mosteiro Cistercense de Alvastra,
antes de pôr em obra seu propósito. Brígida, por sua vez, ficou quatro
anos mais neste convento, dedicada à penitência e à oração.
Segundo Brígida, por revelação divina, fundou-se em Vadstena um monastério e, mais adiante, a Ordem do Santíssimo Salvador. Seu ministério apostólico compreendeu sua austeridade, sua devoção e peregrinação aos santuários, sua severidade consigo e sua bondade com o próximo e sua entrega total aos cuidados dos pobres e doentes.
Em 23 de julho de 1373, Santa Brígida faleceu aos setenta e um anos, em mãos de seu fiel confessor. Foi canonizada a 7 de outubro de 1391 por Bonifácio IX. É venerada como a padroeira da Suécia. Sua festa litúrgica é comemorada em 23 de julho.
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