'Meu Deus dou-Vos graças por não ser como os outros homens que são adúlteros, ladrões e injustos... Jejuo duas vezes por semana, pago o dízimo, ... (Lc. 18, 11)
O erro está em se comparar, em se medir com os outros, em vez de se examinar à luz da misericórdia de Deus. Ora Jesus não disse: "Sede mais perfeitos que os vossos vizinhos", mas "Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5, 48). Se o fariseu se tivesse colocado diante da própria santidade de Deus teria sido menos fanfarrão e teria dito certamente como Isaías ou como S. Pedro : "Senhor, afasta-Te de mim, que sou um homem pecador!"(Lc5, 8; Is 6, 5).
E por mais paradoxal que seja, quando me identifico com o fariseu, estou a parecer-me com o publicano e quando julgo ser como o publicano, estou indubitavelmente a ser fariseu.
Não julguemos! Nem sabemos, nem podemos saber. Só Deus sabe e isso basta!
(G.M.in "Le compagnon de Carême")
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