«Oh! Benignidade admirável de Deus,
que assim Vos deixais ver por uns olhos
que tão mal foram empregados como os da minha alma!
Fiquem eles já, Senhor, com Vos verem,
acostumados a não olhar para coisas baixas,
nem os contente nenhuma fora de Vós.
Oh! Ingratidão dos
mortais! Até onde há-de chegar?
Ó almas que haveis começado a ter
oração
e que tendes verdadeira fé,
que bens podeis buscar ainda nesta vida
– deixemos o que se ganha para a que não tem
fim –
que sejam como o menor destes?!
Olhai, que é assim de certeza,
que Deus se dá a Si aos que tudo deixam por Ele.
Não faz acepção de pessoas,
a todas ama,
ninguém tem desculpa,
por ruim que seja, pois assim fez comigo…»
Santa Teresa de
Jesus, Livro da Vida 27,11
(via "Carmelitas")
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