A forte tempestade, que surpreendeu todos os que estavam presentes em Cuatro Vientos, foi certamente, um momento de graça, porque lhes fez ver como, em determinado momento, o vento os despojava dos seus planos e programações, e eram desnudados diante da grandeza de Deus.
Justamente nesse instante, o Papa decidiu suprimir suas palavras e passar ao essencial, à adoração eucarística. No meio de um silêncio de oração impressionante, o Papa pronunciou, com voz confiada, a consagração dos jovens do mundo inteiro ao Coração de Jesus. Foi o momento culminante desta JMJ, que passará à história.
O Papa quis, com este gesto, sublinhar, diante de jovens desejosos de transformar o mundo, que somente os enamorados de Cristo podem transformar o mundo! E para poder levar a cabo esta tarefa de transformação do mundo, é necessário “ser de Cristo”, ter intimidade com Ele, deixar-nos mover pelo seu Espírito.
O Papa utilizou uma fórmula simples, apresentando todos os jovens diante de Jesus Cristo: “(...) com ardente oração, eu os consagro ao vosso Coração, para que, enraizados e edificados em Vós, sejam sempre vossos, na vida e na morte. Que jamais se separem de Vós (…)”.
Foi uma imagem impressionante do Papa, que nos trazia à memória a conhecida como “oração sacerdotal” de Jesus Cristo (cf. Jo 17), na qual Ele orou ao Pai para que não lhe fosse arrebatado nenhum daqueles que lhe haviam sido confiados.
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